quarta-feira, 30 de junho de 2010

Mulher Maravilha, a Heroína do Século XXI

A Mulher Maravilha, super heroína das histórias em quadrinhos e desenhos animados da DC Comics, não usa mais maiô tomara-que-caia.

MulherMaravilha 

A nova heroína do século XXI, apresenta um vestuário moderno e elegante. Com uma discreta sensualidade, veste calça comprida e jaqueta curta.

novo visual da mulher maravilha Imagem - BBC 

O responsável por esse novo visual foi o artista gráfico, Jim Lee, que apesar das mudanças, manteve seus acessórios: Os braceletes indestrutíveis, o laço da verdade e sua tiara.

Coreano Jim Lee

jim-lee

Mas as mudanças não são apenas no visual, foi criada também uma nova versão para história da Mulher Maravilha.

Na versão de 1941, a rainha das amazonas, Hipólita, criou uma imagem de barro e se apaixonou por ela, e por isso pediu a cinco deuses do Olimpo que desse vida e super poderes à estátua. Assim foi criada a princesa de Themyscira (Ilha Paraíso), com as virtudes dos deuses do Olimpo e perfeita de corpo e alma. Quando adulta, a princesa foi enviada para o “mundo dos homens” com a missão de lutar a favor da paz e passou a ser conhecida como a  Mulher Maravilha (Diana Prince).

Na nova versão, a Mulher Maravilha nasceu em Themyscira e foi retirada da Ilha Paraíso ainda criança e criada nos Estados Unidos.

Onde há poder sem amor, não existe justiça. Será esse arquétipo feminino que tornará o mundo mais digno?

segunda-feira, 28 de junho de 2010

As Coleções Estatais de Antiguidades

Staatliche Antikensammlungen – As Coleções Estatais de Antiguidades, é um museu localizado em Munique, Alemanha, dedicado à preservação de um acervo de obras da Antiguidade Clássica.

Abaixo,  algumas obras do acervo do Museu de Antiguidades Clássicas

Vaso Micênico, século XII-XIV a.C

vaso micenico 1

 

Trípode, período geométrico primitivo, século IX a.C

tripode 2

Aryballos em forma de coruja, século VII a.C

aryballos 3

Kantharos da Jônia, século VI a.C

kantharos 4

Brygos: Kylix com imagem de uma mênade, vulci, século V a.C

Brygos 5 

Phyton e Douris: vaso com cena de Atena e Héracles (Hércules), século V a.C

atena e heracles 6

Bracelete de Pontika, século IV a.C

bracelete de pontika

Cópia romana de Kresilas: Torso de Diomedes (Há controvérsias)

torso de diomedes

 

Acesse o website do museu Staatliche Antikensammlungen, utilizando o recurso do google “traduzir”, e conheça a coleção de vasos gregos, peças de joalheria e estatuária, itens micênicos e várias outras obras de arte; além de conhecer o prédio em estilo neoclássico que abriga relíquias maravilhosas da antiguidade clássica. 

domingo, 27 de junho de 2010

Os Doze Trabalhos de Hércules

Héracles, mas conhecido como Hércules, foi um dos maiores heróis gregos, um semideus. Os doze trabalhos de Hércules narra a penitência cumprida pelo herói, filho de Zeus com Alcmene.

Obra, Os Doze Trabalhos de Hércules

800px-imagem os doze trabalhos de hercules8642           Foto do painel Lateral de um sarcófago da Coleção Lodovisi

Enredo da História de Hércules

Tudo começou quando Zeus engravida Alcmene e proclama que o próximo filho que nascesse na casa de Perseu seria coroado rei.

Hera, a ciumenta esposa de Zeus, sabendo da gravidez de Alcmene e inconformada com a traição e decisão de seu marido, fez com que Euristeu (sobrinho de Alcmene e neto de Perseu) nascesse primeiro.

Zeus, apesar de ter descoberto a artimanha da esposa, nada pode fazer, ficou valendo sua proclamação.

Hércules desde criança tinha um temperamento impulsivo, e foi criado num ambiente de intriga e inveja. Quando adulto, numa crise de loucura provocada por Hera, Hércules incendiou sua casa, matando seus três filhos e sua esposa Mégara.

Ao recuperar a razão, Hércules fugiu para o campo onde se isolou vivendo sozinho. Um dia foi encontrado por seu primo Teseu que o convenceu a visitar o oráculo em Delfos para recuperar sua honra.

O oráculo disse que, como penitência, Hércules deveria executar doze tarefas impossíveis, estipuladas pelo rei Euristeu (representante de Hera), um homem que ele odiava e que havia herdado o seu direito de ser rei.

Segundo a Apolodoro de Atenas, autor da biblioteca (um apanhado de textos sobre mitologia grega), As doze tarefas de Hércules estipuladas por Euristeu, foram:

O Primeiro Trabalho de Hércules – Matar o Leão de Neméia. Na primeira tentativa Hércules fracassou, mas na segunda, Hércules mata o Leão estrangulando-o e arrancando-lhe a pele que lhe serviu de vestimenta. Após a morte o Leão de Neméia converteu-se na constelação de Leão.

O Segundo Trabalho de Hércules – Matar a Hidra de Lerna, uma serpente com o corpo de dragão que possuia nove cabeças sendo uma delas parcialmente de ouro e imortal. Essa criatura horrenda, era filha das criaturas Equina e Tifão. Hércules matou a Hidra com o auxílio de Lolau, seu sobrinho, que impedia que uma nova cabeça surgisse ao queimar as feridas com tições em brasa. Hera, no intuito de que Hércules fracassasse enviou um caranguejo para ajudar a serpente, mas Hércules pisou no animal, transformando-o na constelação de Cancêr. Nesse episódio, Hércules banhou sua espada com o sangue da serpente tornando-a envenenada.

O Terceiro Trabalho de Hércules – Capturar a veloz Corça de Cerína, uma criatura que possuia chifres de ouro e pés de bronze. Durante um ano Hércules perseguiu o animal até que um dia conseguiu atingi-la como uma flecha, sem matá-la. Segundo a mitologia, a Corsa de Cerína era a ninfa Taígete transformada em animal por Ártemis para que a ninfa pudesse fugir a perseguição de Zeus.

O Quarto Trabalho de Hércules – Capturar, vivo, o Javali de Erimanto, uma temida criatura que aterrorizava e devastava os arredores.

O Quinto Trabalho de Hércules – Limpar, em um dia, os currais do rei Aúgias. Uma tarefa pra lá de nojenta. Há trinta anos os currais não eram limpos, fedia muito e exalava um gás mortal. Mas Hércules, esperto, desviou o curso de dois rios para lavar os currais.

O sexto Trabalho de Hércules – Matar os monstros do lago Estínfalos, monstros gigantes que possuiam asas, cabeças e bicos de ferro. Em seus vôos esses monstros interceptavam os raios de sol. Hércules matou a maioria com suas flechas e outros fugiram para outros países.

O Sétimo Trabalho de Hércules – Levar o Touro de Creta, vivo, até Euristeu para que ele o entregasse a Hera. O Touro de Creta foi oferecido por Poiseidon ao rei Minos, para que ele o sacrificasse, mas o rei não teve coragem de sacrificar o belo e forte animal. Hércules capturou o Touro de Creta e montado nele levou-o até Euristeu.

O Oitavo Trabalho de Hércules – Castigar o rei da Trácia, Diomédes, que servia fumo e fogo, vomitados por seus cavalos, aos estrangeiros que apareciam em sua região. Hércules  serviu o rei Diómedes como alimento aos seus cavalos.

O Nono Trabalho de Hércules – Vencer as Amazonas (guerreiras da mitologia grega) e se apossar do Cinturão Mágico que a rainha Hipólita usava.

O Décimo Trabalho de Hércules – Matar o gigante Gerion, monstro de três corpos, seis braços e seis asas.

O Décimo Primeiro Trabalho de Hércules – Trazer Cérbero, um cão mastim de três cabeças, guardião do mundo dos mortos. Hades, irmão de Zeus e rei do mundo subterrâneo (inferno), autorizou Hércules a levar Cérbero, desde que, Hércules usasse apenas sua força física para dominar o animal. Hércules luta e domina o animal levando-o para Euristeu que, amedrontado com o cão, pede para Hércules devolve-lo ao mundo subterrâneo.

O Décimo Segundo Trabalho de Hércules – Colher os pomos de ouro do jardim das Hespérides (morada da ninfas, filhas de Atlas, incumbidas de proteger o jardim) e levar as maçãs de ouro à Euristeu. Para cumprir sua última tarefa, Hércules teve que descobrir a localização do jardim de Hera. Na procura passou pela Grécia, Líbia, Egito, Arábia e Ásia menor. Hércules encontrou o jardim no extremo ocidente, onde um dragão de cem cabeças guardava as maças de ouro. Hércules fez o dragão adormecer e as Hespérides deram-lhe as maçãs. Outra versão diz que foi Atlas quem matou o dragão e colheu as maçãs, enquanto Hércules teria ficado sustentando o céu nos ombros. Hércules volta a Micenas e mostra as maçãs de ouro a Euristeu, e depois entregou-as a Atena, que se encarregou de recolocá-las no jardim das Hespérides, propriedade de Hera.

Os doze trabalhos de Hércules podem ser interpretados como uma jornada espiritual, com metáforas sobre a morte. As vitórias de Hércules são ricas em simbolismos filosóficos e morais.

Em uma linguagem apropriada para as crianças, Monteiro Lobato escreveu o livro infantil, Os Doze Trabalhos de Hércules. São dois volumes onde Pedrinho, Emilia e Visconde de Sabugosa, testemunham as penitências de Hércules, além de outros trechos da mitologia grega. Maurício de Sousa também lançou Os Doze Trabalhos de Hércules em quadrinhos. Essas são duas dicas legais para levar cultura para a garotada.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Modernidade Africana

África do sul, a maior economia do continente africano, país sede do Campeonato Mundial de Futebol 2010, mostra ao mundo sua face moderna.

Nelson Mandela - Um dos grandes símbolos da Copa do Mundo 2010

 

Nelson Mandela 

O evento e a arquitetura moderna dos estádios da África do Sul são motivos de orgulho para seu povo e principalmente para o grande líder do movimento antiapartheid Nelson Mandela, “Madiba”, como é carinhosamente chamado.

As fotos mostram a contemporaneidade da arquitetura dos estádios da África do Sul.

Estádio Cidade do Futebol – Localizado na cidade de Joanesburgo, tem capacidade para 88.460 espectadores. Sua arquitetura é inspirada no pote africano “calabash”.

 

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Estádio Moses Mabhida – Localizado na cidade costeira de Durban, tem capacidade para 70.000 espectadores. Nesse estádio será realizado o jogo entre Brasil e Portugal no dia 25 de junho.

 

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Estádio Green Point – Localizado na cidade do Cabo, tem capacidade para 68.000 espectadores.

 

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Estádio Nelson Mandela Bay – Localizado em Port Elizabeth, tem capacidade para 46.000 espectadores. As formas da cobertura do estádio faz lembrar as folhas das palmeiras.

 

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São estádios modernos que não deixam nada a desejar a nenhum outro país.

Imagens -  And this is Reality

terça-feira, 15 de junho de 2010

Rio de Janeiro um Passeio Aéreo

Um passeio aéreo, imperdível, pela cidade maravilhosa do Rio de Janeiro. São imagens em Full HD que mostram o litoral mais lindo do mundo. Um trabalho espetacular realizado pela empresa Heli News Serviços Aéreo Especializados, onde você terá a oportunidade de conhecer ou rever pontos turísticos como, Cristo Redentor, praias cariocas, os estádios do Maracanã e Engenhão, Paraty, Angra e Ilha Grande, entre outros.

Imagens Aéreas de Angra, Paraty e Ilha Grande

Essa é a face bela da cidade do Rio de Janeiro, abençoada por Deus, bonita por natureza, mas com graves problemas sociais a espera de soluções políticas…

segunda-feira, 14 de junho de 2010

As Deusas Gregas

As sete deusas gregas: Atena, Afrodite, Ártemis, Demérer, Hera, Perséfone e Héstia, são divindades femininas, inteligentes, sensuais e com habilidades. Segundo a abordagem mitológica, essas divindades viveram em uma sociedade patriarcal séculos antes do nascimento de Cristo, quando os deuses gregos governavam o céu, a terra, o oceano e o inferno.

As Sete Deusas da Mitologia

Hera (Juno) – irmã e também a mulher oficial de Zeus. Protetora do parto e o matrimônio. Uma deusa ciumenta que castigava as mulheres que se apaixonavam por Zeus. Os romanos a chamavam de Juno.

Zeus e Hera, obra de Annibale Carracci

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Deméter (Ceres)– Deusa da terra fértil, dos campos e dos cereais, principalmente o trigo. cultuada em diversas regiões do mundo helênico. no egito era conhecida como Ísis, em Roma era Ceres, e em Frígia era Cibele. Demérer é uma das deusas mais antigas, associada a Géia e à sua mãe Réia.

Deméter, Pio Clementino

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Perséfone (Perséfane ou Coré) – filha de Zeus e da deusa Demérer. Perséfone era uma deusa de extrema beleza e feminilidade, fato que atraiu o malvado deus Hades, irmão de Zeus. Hades raptou Perséfone e a desposou tornando-a rainha do mundo subterrâneo (inferno).

O Retorno de Perséfone, obra de Frederic Leighton

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Atena (Minerva) – deusa da sabedoria, justiça, guerra e artes. Atena foi concebida por Métis, a deusa da prudência, primeira mulher de Zeus. Mas, segundo uma profecia, essa criança tomaria seu trono de Zeus que devorou Métis e teve Atena sozinho após sentir uma terrível dor de cabeça, pediu a Hefesto (deus do fogo e padroeiro dos artesãos) que lhe abrisse o crânio, e dele saiu Atena já adulta, uma guerreira vitoriosa que combatia com estratégia e justiça.

Estátua de Atena em frente ao parlamento austríaco, Viena

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Ártemis (Diana) – Irmã gêmea de Apolo (deus do sol), deusa da caça, florestas e dos animais selvagens, era também protetora do parto, apesar de ser uma deusa virgem. Artémis carregava um arco e flecha e considerada a divindade da luminosidade lunar, a protetora da juventude feminina.

Diane, de Versailles Leochares

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Héstia (Véstia ou Vesta) – deusa dos laços famíliares, simbolizada pelo fogo da lareira. Foi cortejada por Apolo e Possêidon, mas jurou virgindade perante Zeus.

“Hestia full of blessings”, Egypt, 6th century tapestry (Dumbarton Oaks Collection)

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Afrodite (Vênus) – esposa de Hefesto, o deus coxo; foi amante de Ares, o deus da guerra, com quem teve um filho, Eros (cúpido), o garoto alado que atirava flexas para que as pessoas se apaixonassem. Os principais atributos de Afrodite, eram a atração erótica e o prazer sexual.

O Nascimento de Vênus, de Willian Adolphe Bouguereau

afrodite 

As sete deusas da mitologia Grega representam arquétipos femininos que, segundo Jung, servem de orientação para o comportamento feminino. Jung vê o mito “como uma verdade profunda de nossa mente”.

Fontes de pesquisa:

As Sete Deusas Gregas – O Feminino e seus Arquétipos

Wikipédia

Google Imagens

quarta-feira, 2 de junho de 2010

O Mito da Arcádia

Arcádia é uma região acidentada, situada no centro do Peloponeso (sul da Grécia), cercada por altas montanhas.

O nome Arcádia remete ao semideus Arcas, filho de Zeus e da ninfa Calisto. Na Mitologia Grega, Arcádia era a morada do deus Pã, deus da natureza e padroeiro dos pastores.

Estátua de Pã encontrada em Pompéia

estatua de pa encontrada em pompeia 

O mito da Arcádia está impresso na literatura, como uma área de paisagem idílica e fértil, povoada de pastores, donzelas ingênuas, de poesia e de música, onde o amor domina a preocupação dos seus habitantes.

Escritores e pintores, deslumbrados com o mito da Arcádia, imaginaram feitos gloriosos e episódios míticos acontecidos nessa região. Os europeus, entre os séculos XVII e XIX, começaram a descobrir que a região da Arcádia não era povoada por hérois e ninfas mas, mesmo assim preferiram romantizar a Grécia Clássica e ignorar a realidade: problemas climáticos, ambientais e endêmicos.

Hilas e as Ninfas (1896), obra de Jonh willian Waterhouse, é um exemplo da idealização romântica da Zona rural grega chamada Arcádia.

Hilas e as Ninfas 1896 W. Waterhouse

No relato mítico da viagem dos Argonautas, Hilas era pajem de Héracles. Durante essa viagem, Hilas foi pegar água numa fonte. As ninfas dessa fonte se apaixonaram por ele e puxaram-no para a água.

O arcadismo, a escola literária surgida na Europa no século XVII, tem esse nome em referência Arcádia, região bucólica do Peloponeso, tida como ideal de inspiração poética. A principal característica dessa escola é a exaltação da natureza e tudo que lhe diz respeito. Muitos poetas do Arcadismo adotaram pseudônimos de pastores gregos.

 

Fonte:

Grécia Antiga – Coleção História Ilustrada – Ediouro

Wikipédia/Arcádia

Wikipédia/Arcadismo

Wikipédia/deus pã